As últimas notícias sobre a Amazônia direcionaram os holofotes da imprensa internacional para o Brasil novamente: de acordo com dados divulgados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no início de outubro de 2019, o desmatamento na região durante os últimos 9 meses cresceu 93% comparado ao mesmo período do ano passado – são 7.854km² destruídos.
Segundo o IPAM (Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia), o desmatamento vem seguido de uma série de queimadas que já são 60% mais frequentes em 2019 que nos três anos anteriores.
Depois do corte das árvores, o fogo é usado para limpar o terreno e prepará-lo para plantio ou criação de gado. A prática é comum em produções de larga escala e as sequelas para o meio ambiente têm intensificado o debate sobre sustentabilidade dentro do agronegócio.
No cenário internacional, esses dados foram recebidos com preocupação e geraram consequências graves para o desenvolvimento ambiental do Brasil, como o corte de financiamentos feitos por outros países para projetos na região.
Esse contexto mostra que o mercado está atento para a origem dos produtos agrícolas em circulação e que está disposto a tomar atitudes incisivas caso irregularidades sejam percebidas. É uma tendência cada vez mais forte que antecede movimentos de grande impacto econômico para o setor.
Como a situação pode afetar a cadeia agrícola brasileira?
O cancelamento de aportes financeiros por parte de outros países mostra para a esfera econômica internacional que os produtos agrícolas provenientes do solo brasileiro podem ter origens questionáveis.
Esse tipo de percepção abre margem para a busca por fornecedores alternativos que possam comprovar a legalidade não só do produto final, mas de todo o processo de produção. Em outras palavras, grandes compradores de commodities brasileiros podem procurar fornecedores de outros países com políticas socioambientais mais consolidadas como forma de garantir que a qualidade do produto adquirido está dentro das exigências locais.
Quais medidas podem ser tomadas pelos produtores?
Para evitar que isso aconteça, o produtor brasileiro pode comprovar que seu produto está sendo feito de forma consciente e segura através de selos de credibilidade reconhecidos internacionalmente, como a certificação ProTerra e a análise OGM (Organismos Geneticamente Modificados).
Com esse tipo de avaliação, pode-se garantir que o produto analisado cumpre com os padrões de qualidade de qualquer mercado com base em critérios internacionais de avaliação.
Adotando essas medidas, o produtor estará garantindo aos seus compradores internacionais que toda a cadeia de produção foi rastreada e verificada. Desta forma, reduz drasticamente os riscos de uma sanção de compra de países estrangeiros, o que afetaria gravemente a economia nacional.
Por que certificar ProTerra?
A certificação ProTerra vai ao encontro da demanda por produtos sustentáveis ao longo da cadeia agroalimentar e atende a critérios de responsabilidade social e sustentabilidade ambiental. Você pode saber mais sobre a certificação ProTerra neste link.
O que são as análises OGM?
As análises OGM detectam e quantificam a presença de transgênicos através da técnica de Real Time PCR (qPCR), que proporciona uma identificação mais rápida e precisa que outros métodos em produtos in natura e industrializados. A análise pode ser feita em produtos como soja, milho, canola, linhaça, arroz, algodão, beterraba, abobrinha, alfafa e batata.
Saiba mais sobre as análises realizadas pela FoodChain ID.
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